terça-feira, 24 de julho de 2012


VOTO CONSCIENTE 

Quando falamos em responsabilidade logo associamos a obrigação, a “peso” e compromisso, mas na verdade, deveríamos lembrar também da ética. Sim, ser responsável é ser ético, pois a ética não se resume apenas em palavras, pensamentos e comportamentos, mas também exprime as convicções, condutas e atitudes.
Sua preocupação é com o futuro da humanidade, nesta perspectiva, a responsabilidade é o fundamento primeiro e essencial da estrutura ética, sem responsabilidade não há liberdade, então, daí decorre a importância do voto consciente, ético e responsável.
Estamos próximos das eleições que direcionará não só a nossa cidade, mas as nossas vidas, então, há que existir uma preocupação em aliar os nossos valores e princípios aos dos candidatos que pretendemos eleger, pois isto é ser ético, é ser responsável, é assumir um papel de cidadão que nos é conferido, embora tão pouco empenhado.
Aos que são cristãos, este assunto tem tudo a ver, pois devem conhecer bem as pregações que almejam o bem comum, o fim da violência e da corrupção, o extermínio da fome e sempre desejando os princípios de igualdade e fraternidade, lema de revoluções passadas, porém, tão essenciais no presente.
Pois bem, está chegando o momento, de exercitarmos os dogmas cristãos através do voto. Elegendo aqueles que realmente se dedicam à comunidade, que tem a política como vocação. Isto é ser cristão ativo, ético e responsável.
Mas, mais que ser responsável, cristão e cidadão, o que vai fazer a “diferença” é sermos conscientes, pois o termo consciência refere-se à capacidade de reconhecer que existe algo para além de si, ou seja, é não permitir a venda de votos simplesmente por um benefício momentâneo e insuficiente, é analisar cada candidato, É exercer o direito de cidadania pensando nas gerações futuras e naquilo que elas irão encontrar.
Ter consciência é ser capaz de reconhecer o bem e o mal, o certo e o errado, é saber distinguir o trapaceiro do honesto. Ter consciência é ser capaz de assumir e escolher voluntariamente um candidato que tenha propostas possíveis de ser cumpridas.
Trocando em miúdos, “saber” votar é ser responsável, ético, consciente e até pode ser cristão, o que não pode é “fazer de conta” que sabe votar, pois enganar o voto é enterrar os princípios defendidos em prol da humanidade, é aniquilar projetos de desenvolvimento.
Dessa forma, só nos resta é clamar: Vote com o ímpeto de cidadania ativa, seja ético e cristão elegendo aquela que tenha capacidade de se manter idônea durante quatro anos e prioriza a justiça social e a responsabilidade ética.

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